CISTERNAS DE PLACAS
São as famosas cisternas de
captação de água de chuva feitas no pé da casa, que recolhem a água dos
telhados, conduzindo-a diretamente para o reservatório, sem deixá-la cair no
chão. Têm a nobre finalidade de oferecer água de qualidade para o consumo
humano. Hermeticamente fechadas, não permitem a entrada da luz; assim, também
não permitem a multiplicação de algas e outros elementos vivos. A água fica
preservada. É feita de placas de argamassa construídas cerca de dois dias antes
da montagem. Dois terços da cisterna ficam enterrados no chão, o que ajuda a
compensar a pressão interna da água, dando estabilidade às paredes.
BOMBA ROSÁRIO
Esta
estrutura deve ser montada sobre uma cisterna ou outro tipo de reservatório.
1 - Pegue três caibros e finque-os no solo ao
redor do reservatório, deixando-os inclinados para formar uma pirâmide. Fixe no
meio deles, na posição vertical, o pedaço de madeira de cinco metros que
servirá de base ao equipamento. Com um prego e um parafuso, coloque uma roldana
na extremidade inferior desta ripa, que deverá estar sempre imersa na fonte de
água para que a bomba funcione.
2 - A meio
metro acima desta roldana e a dez centímetros de distância da madeira, coloque
uma das rodas pequenas. Para isso, faça pedaços em forma de "L" com o
caibro que restou e pregue-os, de um lado à base da madeira e de outro ao
centro da roda. Para colocar a outra roda pequena repita a operação, colocando
a uma distância de um metro da primeira.
3 - Retire
a roda da frente da bicicleta. Com auxílio de parafusos, fixe o garfo do
veículo à estaca de madeira de dois metros, que deve ser fincada ao solo para
dar sustentação e estabilidade.
4 - Pregue
no eixo traseiro da bicicleta um pedaço de caibro e fixe-o à madeira de cinco
metros. O pneu ficará encaixado entre as rodas pequenas, a uma distância de dez
centímetros de cada uma e também da base da madeira.
5 - Na
extremidade superior da madeira de cinco metros, prenda verticalmente com
parafusos e uma haste de metal a roda que foi retirada da bicicleta, deixando-a
girar livremente. A 50 centímetros abaixo de seu eixo, fixe horizontalmente na
madeira outra haste metálica com uma roldana presa em cada lado.
6 - Prenda
o pedaço de cano de 40 milímetros de espessura e três metros de comprimento à
madeira utilizando arame. Deixe-o sempre imerso na água. Coloque o tubo entre
uma das roldanas fixadas na parte de cima e a roda pequena superior.
7 - Fixe o
cano de 4,5 metros entre a outra roldana superior e a que está fixada na parte
inferior da madeira de cinco metros. Deixe este tubo a uma distância máxima de
20 centímetros da base. Coloque na extremidade superior deste cano o T,
encaixando na saída vertical desta peça 1/2 metro de cano de 75 milímetros. No
lado horizontal do T, fixe a curva de 75 milímetros, que ficará presa ao tubo
de PVC de 150 milímetros por meio da redução excêntrica. Vede o final deste
cano com massa epóxi para evitar que a água vaze. Faça um orifício de 1/2
polegada a dez centímetros da base deste cano vedado. Fixe uma torneira neste
buraco com a ajuda de uma chula de 1/2 polegada. Prenda à torneira uma
mangueira de 1/2 polegada para transportar a água até o local desejado.
Como fazer o rosário
Faça 60 círculos de 2,5
centímetros de diâmetro cada utilizando as chinelas velhas ou outro material de
borracha. Fure o centro de todas elas e passe a corda de seda, dando um nó
entre cada rodinha e deixando um espaço de 30 centímetros entre elas.
Para encaixar o rosário à bomba, passe uma ponta da
corda de seda por baixo da roldana inferior e pela parte de dentro da roda
pequena inferior. Em seguida, passe-a pelo lado de fora da roda grande e depois
por dentro da roda pequena superior, como se fosse um ziguezague. Feito isso, o
rosário passa por dentro do cano de 40 milímetros de três metros e também no
interior da roldana que está na ponta do tubo até percorrer o exterior do pneu
superior. A corda segue o caminho, passando por dentro da segunda roldana
horizontal e do cano de 75 milímetros até descer pelo tubo de 40 milímetros de
4,5 metros e encontrar sua outra ponta. Amarre bem para deixar o rosário
esticado.
IRRIGAÇÃO DE BAIXO CUSTO
A irrigação de salvação –
onde se aproveita a água de barreiros, açudes ou poço amazonas, durante o
inverno para irrigar as lavouras sem prejudicar o abastecimento humano e
animal; Irrigação por gotejamento – onde a água é para todas as plantas,
utilizando-a racionalmente, de forma que as raízes das plantas ficam sempre
úmidas, além de se evitar o desperdício, podendo ser feita até por garrafas
pet.
BARRAGEM SUBTERRÂNEA
Barragem subterrânea: numa baixada levemente inclinada, de solo fértil, se
cava uma valeta em formato semicircular ou reto. O comprimento pode ser 100
metros ou mais, dependendo da largura da baixada. Precisa cavar até encontrar a
camada de rocha impermeável (firmamento), às vezes numa profundidade de um
metro, mas normalmente um pouco mais de dois metros. À partir do fundo rochoso,
a parede de terra é revestida de lona plástica e chumbada no chão com cimento e
a valeta novamente enchida. O coroamento da valeta, uma pequena barragem de
terra, serve para reter os resíduos trazidos pela água, como terra e restos
orgânicos, para formar assim uma nova camada de solo. A água querendo se
deslocar lateralmente pela gravidade, é retida pela folha de plástico e forma
assim um lençol freático alto, artificial, do qual as raízes das plantas podem
se suprir das suas necessidades de água.
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